Vinte e dois anos depois da sua morte, Santarém homenageou no passado dia 3 de abril, o capitão Salgueiro Maia.
Para que as pulguinhas percebessem melhor o que foi o 25 de abril e o papel desempenhado por Salgueiro Maia, foi explorado na aula o livro "O tesouro" de Manuel António Pina.
Logo a seguir, as pulguinhas conversaram, viram fotografias, assistiram a pequenos vídeos da época, fizeram perguntas em casa...e fizeram uma chuva de ideias.
Depois?
Depois foi só elaborar o texto que aqui vos deixamos e que foi apresentado na homenagem no Jardim dos Cravos.
25 DE ABRIL – REVOLUÇÃO DOS
CRAVOS, DIA DA LIBERDADE
E DA ESPERANÇA
Para
percebermos melhor a importância do dia 25 de abril, pois ainda não éramos
nascidos, na escola, estivemos a ler e a explorar o livro “O tesouro” de Manuel
António Pina.
Na
sala, o Francisco definiu liberdade como “fazermos o que queremos mas sem ser
mau”. Através desta história, confirmámos que liberdade “é fazer o que queremos
desde que não prejudiquemos as outras pessoas”.
Percebemos
que antes do dia 25 de abril as pessoas viviam com medo, muito medo; algumas
pessoas eram presas quando não concordavam com o que se passava no nosso país; as
pessoas não podiam dizer o que pensavam ou sentiam, não podiam ler o livro, ver
o filme ou ouvir a música que queriam; os homens eram obrigados a ir à guerra
em terras longínquas; os meninos e as meninas não podiam andar juntos na mesma
escola; as raparigas não podiam usar calças e, vá-se lá saber porquê, não se
podia beber coca-cola.
Enfim,
compreendemos que Portugal, tal como refere o autor deste livro, era um país
que tinha perdido um tesouro – o tesouro da liberdade – e por isso mesmo, era o
País das Pessoas Tristes.
Já
tínhamos aprendido que no dia 25 de abril, os soldados reuniram-se nos
quartéis, agarraram nas armas e dirigiram-se para Lisboa para fazer uma
revolução.
Agora,
ficámos também a saber que foram recuperar o tesouro, foram recuperar a
liberdade.
Foi
graças a estes soldados que a partir desse dia e até hoje, nos expressamos sem
medo; lemos o livro, cantamos a canção, vemos o filme ou o teatro que bem
entendemos; os meninos e as meninas frequentam a mesma escola; escolhemos e votamos
nos governantes que pensamos ser os melhores para o nosso país e vivemos em
paz.
Ficámos
a saber que foi um dia de muitas lágrimas - de alegria - e de risos. Um dia de
cravos vermelhos nos canos das espingardas dos soldados, símbolo da liberdade e
da esperança numa vida e num país melhor.
FOI
A PARTIR DO DIA 25 DE ABRIL, QUE O PAÍS DAS PESSOAS TRISTES PASSOU A SER
PORTUGAL.
Alunos
da turma 5 (4.º ano) da EB do Mergulhão
Se quiserem ficar a saber mais, cliquem no link que se segue.
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